Atualmente fala-se muito do ramo de "pet shop" na mídia escrita e televisionada. A exemplo da "Revista VEJA", edição de julho pp. onde divulgava que em São Paulo existiam cerca de 4.200 "pet shops" e ainda, que existiam mais "pet shops" que padaria e farmácia. O "fantástico" no inicio de agosto pp. também fez uma abordagem sobre o assunto. Enfatizou a existência da proliferação destes estabelecimentos nos grandes centros do Brasil.
Em razão desta propagação exagerada do seguimento, muitas vezes de conotação dubitável, vem despertando interesse de um grande numero de profissionais de outras áreas, ou seja, pessoas que migram de outros seguimentos comerciais, juntamente com aqueles que vão se desligando do mercado de trabalho tradicional, em busca deste nicho de mercado com a idéia pré-concebida que descobriram o oásis da realização financeira. O que não é bem assim... Este mercado é promissor, mas, não existem milagres, como qualquer outro negócio, requer muita dedicação, preparo técnico e tático. O que muitas vezes demanda tempo e dinheiro.
Prova disto é a quantidade enorme de e-mails que recebo semanalmente destes profissionais querendo informar-se sobre tudo que diz respeito a este seguimento.Acreditando e apostando neste mercado, querem investir e obter retorno imediato.
Não sou contra pessoas que abrem seus negócios com o intuito de servir bem e de maneira profissional a este contingente de consumidores, que tem procurado cada vez mais os estabelecimentos de pet shop. No entanto, há de se observar todos os aspectos possíveis e imagináveis no que tange a qualidade no atendimento e qualidade dos produtos.
Há pouco tempo presenciei alguns atendimentos que depõem totalmente contra o segmento. E mais, um número razoável de comerciantes, na ânsia de obter volume de vendas, abaixa o preço do "banho e tosa" e, por conseguinte lavam os animais com produto denominado de shampoo que não possuem em sua formulação "Lauril Éter Sulfato de Sódio". Tosam em desacordo com a raça dos animais... E tosadores inconseqüentes ferem os animais. Outro fator importante que observei, é que determinados produtos e/ou brinquedos que são vendidos sem o devido cuidado com a resistência da matéria prima. A exemplo disto, cito o caso de um consumidor que comprou um osso de plástico para o seu cão. Que o digeriu e veio a morrer dias depois com problemas de intestinos.
Felizmente as maiorias dos "pet shops" são também clinicas veterinárias e possuem um ou mais profissionais qualificados, esclarecidos e conscientes à frente do negócio. Profissionais que prezam a imagem do seguimento aconselho que estejam dispostos a terem sempre à disposição produtos que proporcionem benefícios e segurança aos animais e comodidade aos proprietários. Recomende-os aos seus clientes sem timidez. Tenha em seu estabelecimento uma pessoa treinada na prospecção da necessidade do cliente, inclusive acompanhando o consumo da ração adquirida no seu estabelecimento, através de um cadastro de cliente apropriado. Se há condições de atender às necessidades do cliente no seu estabelecimento, porque deixa-lo abastecer-se em supermercados ou casas que não são do ramo?
Atendam bem os representantes comerciais ou fabricantes que os visitam. Na sua maioria, trata-se de profissionais sérios, á frente de empresas idôneas, responsáveis, que antes de lançarem um produto pesquisam em laboratórios ou em animais de sua própria criação. Disponibilize um dia ou mais na semana, com hora marcada, para atender a estes profissionais. Eles estão aí em campo, a serviço do seu seguimento, empenhando seu tempo e todo seu know-how para ajuda-lo. Eles vão proporcionar sempre produtos que o ajudarão estimular as vendas no seu negócio.
Os empresários brasileiros são criativos, seja por necessidade ou por idealismo. E é fato que o mercado brasileiro de "pet shop" tem crescido mais que outros mercados no mundo. Assim, façamos deste seguimento o mais eficaz e organizado do mundo. Está em nossas mãos.
Francisco Leales - Consultor Comercial e Motivacional
Tels. (011) 6762-1789 e 9744-3102
E-mail:
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