sábado, 20 de agosto de 2011

Controle da Dor

A dor pode ser a manifestação de alguma doença ou distúrbio orgânico, mas também pode estar relacionada a um quadro clínico mais complexo. A dor ainda serve de alerta para a necessidade de orientação médica, pois indica que algo em nosso organismo não está bem.
Existem inúmeras causas para a manifestação de dor, como inflamações, fraturas, queimaduras, entre outras. 
De acordo com suas características, a dor pode ser classificada como aguda, pós-cirúrgica, crônica ou recorrente.

Dor Aguda: Este tipo de dor manifesta-se durante um curto período de tempo e é decorrente de alguma lesão, inflamação, infecção ou traumatismo. A dor aguda é um alerta para o indivíduo, um sintoma de que está com algum distúrbio orgânico. Dessa forma, após diagnóstico da causa da dor e do tratamento médico adequado, ela é eliminada.

Dor pós-cirúrgica: É comum ouvirmos as pessoas dizerem que após uma cirurgia é "normal" a ocorrência de dores. Porém, quando a dor não é aliviada no pós-operatório, ela pode permitir o acúmulo de secreções nos pulmões (favorecendo infecções pulmonares), atrapalhar o repouso, aumentar o período de internação e muitas outras coisas. Porém, com os tratamentos atuais, essa situação pode ser minimizada. Hoje é possível médicos veterinários atuarem antes e depois de uma cirurgia a fim de prevenir ou aliviar a dor.

Dor Crônica: Ao contrário da dor aguda, a dor crônica já não tem mais a função de alerta. Sua duração é prolongada, podendo até mesmo se estender por muitos anos. Uma dor pode-se tornar crônica pelos mais diversos motivos, mas, na maioria dos casos, é inerente à alguma doença crônica. Um exemplo corrente é a dor do paciente com câncer. A dor crônica merece especial atenção, pois é a que mais compromete a qualidade de vida e o bem-estar dos pacientes.

Dor recorrente: A dor recorrente pode acompanhar o indivíduo durante toda a sua vida, porém manifesta-se durante curtos períodos de tempo, mas que se repetem com certa freqüência. Esse tipo de dor pode não estar relacionada à alguma doença ou fator específico; um bom exemplo é a enxaqueca.
A dor manifesta-se com diferentes intensidades: dor leve, moderada, intensa ou insuportável e transmite sensações variadas como ardor, pontada, queimação, latejamento, choque, corte, pressão ou formigamento. Quando sabemos apontar a sua localização chama-se dor localizada e quando não conseguimos descrever com precisão a sua localização chama-se dor difusa.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Dúvidas sobre anestesia em seu animal?

O que é Anestesia? 
Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diagnóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o corpo todo; ou parcial, também chamada regional, quando apenas uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você dorme. Com anestesia regional você pode ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência, embora parte de seu corpo fique anestesiada.

Quanto tempo dura uma Anestesia ?
A Anestesia dura o tempo necessário para que o Cirurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da dor por tempo variável após o procedimento. Atualmente há recursos para abolir toda a dor que vem depois de uma operação.

Quem aplica a Anestesia? 
A Anestesia é aplicada por especialistas. Estes médicos veterinários não só aplicam a anestesia, como também cuidam do seu animal durante toda a operação e além dela. Controlam Pressão Arterial, Pulso, Ritmo Cardíaco, Respiração, Temperatura e outras funções orgânicas importantíssimas. Cuidam de tudo para que seu animal esteja sem sofrimento, seguro e para que o cirurgião possa fazer o trabalho com tranqüilidade.

Que tipos de anestésicos são usados ? 
Existem diversos tipos de anestésicos gerais e locais. Os locais são depositados perto dos nervos, enquanto anestésicos gerais são administrados pela veia ou através da respiração. Todos proporcionam anestesias adequadas. A escolha do anestésico varia com o tempo e o tipo de operação, com as suas condições físicas e emocionais. Depois de avaliar seus exames pré-operatórios, saber a cirurgia proposta, o Anestesiologista indicará a melhor opção.

Quem escolhe o Anestesista? 
Você tem o direito de escolher o seu Anestesiologista. Normalmente, porém, os hospitais e clínicas possuem Serviços de Anestesia com os quais o seu Cirurgião já está acostumado a trabalhar. Afinal, operação é trabalho de equipe, e ele gosta da equipe completa.

Fonte: http://www.sba.com.br/leigo/oqueeanestesia.asp (adaptado).